
Hoje ele é história viva e guarda em si parte da história do coco no Brasil, pois, com talento único, indiscutível e elogiado pela crítica é nos dias atuais o maior expoente da embolada e do coco brejeiro nacional. Conhecedor das linhas de coco sertaneja, brejeira e praieira, além da linha alagoana, traz consigo um repertório incrível de cocos só conhecidos por ele. Com os seus 72 anos de idade e muita história pra contar, em 2008 completará 65 anos de coco, se identifica como griô e defensor dos valores da cultura popular. Seu repertório é composto de cocos de repente, feitos na hora, com os temas que o público sugere e também cocos de sua infância e de sua autoria. Junto com o grupo “O tronco da Jurema” vem realizando shows em todo nordeste e participando da gravação do CD “Os Coquistas Contra a Violência”, que sairá em breve com um documentário.
Em parceria com artistas como Dona Selma do Coco, Aurinha, Dona Célia, L’Omi, entre outros, vem realizando atividades de resgate da história e “auto estima dessa cultura que precisa ser mais entendida e difundia por sua riqueza”. Também busca axé fazendo uma dobradinha com as religiões de matrizes africanas e indígenas, cantando um pouco da tradição antiqüíssima da Jurema Sagrada de PE .
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